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Conceitos de divindade

Conceitos de divindade

 

Conceitos de divindade

 

MONOTEÍSMO

A crença que prevalece na maioria das grandes religiões

 

ocidentais é o

monoteísmo, isto é, a convicção de que existe um só

deus. Há exemplos em muitas religiões de que o monoteísmo nasceu

 

como reação à adoração de vários deuses

(politeísmo). O islã tem suas

raízes numa renovação ou reforma da antiga religião dos nômades

 

árabes, a qual possuía numerosos deuses tribais.

 

M

ONOLATRIA

A monolatria é uma crença situada a meio caminho entre o

 

politeísmo e o monoteísmo. Implica a adoração de um único deus,

 

sem negar a existência de outros. Um deus é escolhido entre vários —

 

por exemplo, na religião germânica se podia escolher entre Tor ou

 

Odin, aquele em que se tivesse total confiança. Aqui a teoria fica em

 

segundo lugar. O importante não é saber se determinado deus existe

 

ou não, mas se ele é cultuado. Existem hoje exemplos de monolatria

 

no hinduísmo.

 

P

OLITEÍSMO

Em religiões que possuem diversos deuses, é comum estes

 

terem funções distintas, bem como esferas definidas de

 

responsabilidade. A criação de animais e a pesca, o comércio e os

 

diferentes ofícios, o amor e a guerra, podem ter seus próprios deuses.

 

O mundo dos deuses com freqüência é organizado da mesma maneira

 

que o dos homens, numa família ou num Estado.

 

Alguns pesquisadores acreditam que as divindades indoeuropéias

 

(isto é, indianas, gregas, romanas e germânicas) se

 

estruturam em três classes baseadas na sociedade da época:

 

*

o monarca (que muitas vezes era também sacerdote);

*

a aristocracia (os guerreiros), e

*

os artesãos, agricultores e comerciantes.

Era comum as pessoas venerarem o deus que ocupava o

 

mesmo lugar que elas na escala social.

 

Geralmente o deus supremo é o deus do céu. Isso não implica

 

que ele habite o céu, mas que se revele no firmamento e nos

 

fenômenos associados à abóbada celeste.

 

Em muitas religiões o deus do céu faz par com uma divindade

 

feminina. A imagem do casal Céu e Mãe Terra é de fácil

 

compreensão para uma sociedade agrária. A terra é fértil e dá o

 

alimento ao homem, mas só depois de receber sol e chuva do céu.

 

Além dos "deuses-reis", familiares para nós porque se

 

encontram na mitologia clássica e na germânica, há uma grande

 

quantidade de deuses menores e espíritos em volta de nós que são

 

patronos de determinadas doenças ou de certas profissões.

 

P

ANTEÍSMO

O panteísmo é uma crença que difere tanto do monoteísmo

 

como do politeísmo. Aqui a principal convicção é que Deus, ou a força

 

divina, está presente no mundo e permeia tudo o que nele existe. O

 

divino também pode ser experimentado como algo impessoal, como a

 

alma do mundo, ou um sistema do mundo. O panteísmo costuma ser

 

associado ao

misticismo, no qual o objetivo do mortal é alcançar a

união com o divino.

 

A

NIMISMO E CRENÇA NOS ESPÍRITOS

Em muitas culturas prevalece a crença de que a natureza é

 

povoada de espíritos. Isso se chama

animismo, da palavra latina

animus,

que significa "alma", "espírito". Em certa época os

historiadores da religião pensavam que o animismo havia sido a base

 

de toda a religião e que mais tarde ele se transformou, via politeísmo,

 

em monoteísmo. Mas essa é apenas uma teoria. O que é certo é que o

 

animismo impera em várias sociedades.

 

Em nossa própria cultura a noção de espírito está presente

 

em muitas criaturas relacionadas com as forças naturais: espíritos

 

das águas, duendes, fantasmas e sereias.

 

Os espíritos dos mortos também continuam a desempenhar

 

um importante papel na África, na América Latina, na China e no

 

Japão.

 

Normalmente as características dos deuses são mais

 

individualizantes e definidas com mais clareza que as dos espíritos. E

 

as divindades em geral têm nome. Mas em inúmeros casos é difícil

 

distinguir de imediato entre deuses, antepassados e espíritos. Todos

 

são expressões da força sobrenatural que banha a existência. A idéia

 

de uma força ou um poder que regula todos os relacionamentos na

 

vida humana e na natureza predomina sobretudo nas religiões

 

primais. Os historiadores da religião costumam usar o vocábulo

 

polinésio

mana para descrever essa força, que precisa ser controlada

ou aplacada.